quarta-feira, 20 de julho de 2011

Droga disfarçada de “juventude”


O que leva um jovem a experimentar as drogas?  (Bem sabemos que não são apenas os jovens que se envolvem nesse contexto, mas é nesta fase que um grande número de pessoas tem o seu primeiro contato).
Nos dias atuais os paradigmas são outros... As informações oferecidas por familiares, professores e outros orientadores adultos, que na maioria das vezes são considerados “ultrapassados e caretas” nem sempre coincidem com a realidade vivenciada pelo jovem no momento de curiosidade e atração pelo “novo”, misterioso e fascinante mundo apresentado por alguém, que se tornou referência de amizade, confiança e personalidade bem sucedida, diante do grupo.

Ao contrário do que a maioria pensa, a grande responsável pela primeira experiência com algum tipo de droga é a CURIOSIDADE e não apenas os problemas emocionais da adolescência ou questões de caráter social e familiar.

A oferta é apresentada por alguém que faz parte do círculo de convivência e aparentemente não simboliza ameaça, nem desperta suspeita por suas reações anormais... O “alvo” é primeiramente estudado, observado e se torna presa fácil em momentos de descontração e euforia, geralmente provocados, por ingestão de bebidas alcoólicas nos encontros e festas noturnas.

Vive-se então, uma nova experiência, diferente de todas as outras...  Sensações de bem estar e disposição fora do comum para conversar e sorrir, aceleração do metabolismo provocada por maior produção de adrenalina e outros hormônios, inclusive do cérebro, visão embaçada, boca seca, irritação nos olhos e uma profunda depressão após o seu efeito, por isso, a necessidade de consumir outras doses.

Especialistas em dependência química apontam alguns sinais relacionados, possivelmente, ao uso de drogas:
•    Falta de motivação para estudar ou trabalhar;
•    Mudanças bruscas de comportamento.
•    Inquietação, Irritabilidade, ansiedade, cacoetes.
•    Perda de interesse pelas atividades rotineiras.
•    Olhos avermelhados, olheiras.
•    Desaparecimento de objetos de valor e dinheiro de dentro de casa ou de amigos e parentes;
•    Há alterações súbitas de humor, uma intensa euforia, alternada com depressão e atitudes de culpa e reparação: agride os pais, chora e se tranca no quarto;
•    Há perda de apetite, insônia, intercalada com períodos de sono demorado, troca do dia pela noite;
•    Começa a se relacionar com amigos “diferentes”;
•    Fica mais descuidado com a higiene pessoal;
•    Muda o vocabulário, usando termos mais pesados;
•    Passa noites fora de casa;
•    As roupas apresentam odores diferentes do habitual;
•    Há vestígios de drogas nos bolsos.

O que fazer diante de uma situação tão delicada? Que atitudes tomar? Como estabelecer um diálogo aberto e acolhedor sem emitir julgamentos e condenações? As exceções existem, mas um jovem que mantém uma relação de confiança com sua família e se sente seguro diante dos valores adquiridos na sua formação cristã e humana, tem maior possibilidade de superar suas curiosidades e força interior para resistir às ofertas atraentes que, certamente, encontrará pelo caminho.

Pedimos ao Deus da Vida que em Seu imenso amor pelos jovens, oriente e envolva seus passos, para que encontrem sua felicidade nos valores essenciais e possam diante dos desafios responder com todo o seu dinamismo, ousadia e coragem: SOU JOVEM! QUERO VIVER!

Fonte: http://www.juventudeemmarcha.org

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