terça-feira, 5 de julho de 2011

Pastoral da Criança lança campanha “Antibiótico - primeira dose imediata”

Crianças com suspeita de pneumonia precisam receber o antibiótico o quanto antes.
A Pastoral da Criança, em parceria com o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), lançou (dia 4 de julho) em Curitiba a campanha "Antibiótico: primeira dose imediata". O objetivo da campanha é orientar os gestores municipais de saúde, e principalmente a sociedade, sobre a necessidade de ministrar a primeira dose de antibiótico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) logo após a consulta, em especial nos casos de crianças com suspeita de pneumonia.
Conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, uma criança com suspeita de pneumonia, com a indicação médica de antibiótico, deve receber a primeira dose do remédio na própria Unidade de Saúde. "Quanto mais cedo começar o tratamento, mais fácil é a cura": esta é a mensagem da campanha nacional que marca o início de uma grande mobilização da sociedade, voluntários e articuladores da Pastoral da Criança junto aos conselhos municipais de saúde de todo o país.
Levantamento feito pela Pastoral da Criança mostra que em muitos municípios, a mãe ou responsável pela criança recebe o medicamento na Unidade Básica de Saúde, depois da consulta, e só oferece a primeira dose para criança ao chegar em casa. "Em outras situações precisa buscar os medicamentos receitados em uma Unidade Central de Medicamentos, desperdiçando horas de tratamento que podem significar uma internação hospitalar evitável e, o que é pior, a morte da criança", frisa o médico Nelson Arns Neumann, coordenador nacional adjunto da Pastoral da Criança.
Alguns municípios centralizam a distribuição de medicamentos. A Pastoral da Criança entende que é possível organizar a supervisão do profissional farmacêutico em todas as Unidades de Saúde e ofertar um conjunto de medicamentos básicos, como o antibiótico, em cada local (localmente). Em certos casos os profissionais das Unidades Básicas de Saúde alegam que não dispõem de orientação sobre a preparação e a oferta do antibiótico (Amoxicilina em solução, por exemplo), além do receio das reações alérgicas – apesar de o bom senso sugerir que ter reações no serviço de saúde é melhor que ter em casa.
Fonte: Pastoral da Criança

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