segunda-feira, 22 de julho de 2013

Exposição das visitas dos papas na Terra Santa


A visita do Papa Francisco ao Brasil motivou a exposição “Os Papas em Israel, a Terra Santa”, que poderá ser vista até o dia 27 de julho, na
estação de metrô Central do Brasil, no centro da capital fluminense.
“Mais que presentes, estamos envolvidos com os valores da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Assim como os princípios dos jovens que aqui estão chegando, também valorizamos a família, e acreditamos que é possível a convivência na paz e na harmonia”, disse o presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), Jaime Solomão.
São 20 banners com imagens dos papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI em visita a Terra Santa, locais sagrados para cristãos, judeus e muçulmanos.
A exposição foi aberta na sexta-feira, 19 de julho, com a presença do embaixador de Israel no Brasil, Rafael Eldad, do arcebispo da cidade, Dom Orani João Tempesta, do cônsul honorário de Israel no Rio, Osias Wurman, além de lideranças da comunidade judaica. Ainda, o rabino argentino Abraham Skorka, que escreveu um livro em parceria com o Papa Francisco.
“O sentido da exposição é uma oportunidade de dizer que a JMJ é aberta a toda diversidade, ao respeito e a fraternidade. De dizer ao mundo que, diante de tantas violências desnecessárias, é possível vivermos juntos, no respeito com o outro”, destacou Dom Orani.
A exposição é organizada pela Embaixada de Israel, Confederação Israelita do Brasil e Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, com apoio do Metrô Rio.
“A exposição vem mostrar que a JMJ é para todos, e quer abraçar todos os homens e mulheres de boa vontade. A comunidade judaica quer compartilhar conosco da alegria da visita do Papa Francisco e da presença dos peregrinos. Querem compartilhar conosco de promover o bem, a solidariedade, a paz e a harmonia entre todos”, disse o diácono Nelson Águia, representante da Arquidiocese do Rio para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso.
Três papas
Em 1964, Paulo VI foi a Israel, em visita não oficial, em um período em que o Vaticano e o Estado judeu não mantinham relações diplomáticas  o que só veio a ocorrer em 1993, no pontificado de João Paulo II.
O papa polonês visitou Israel em 2000, Ano do Grande Jubileu, em um grande passo para o fortalecimento do diálogo católico-judaico. Ele foi ao Muro das Lamentações e ao Yad VaShem, Museu do Holocausto, em Jerusalém. Foi a primeira vez que um papa visitou os dois locais, de importância central para o judaísmo.
Bento XVI, em 2009, também visitou o Muro e o Yad VaShem. Ele visitou ainda o campo de extermínio de Auschwitz. Após sua renúncia, em fevereiro deste ano, foi saudado em Israel como um amigo que ajudou a promover o diálogo e a coexistência.
Por Carlos Moioli, Arquidiocese do Rio de Janeiro

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