sábado, 18 de outubro de 2014

É preciso formação profunda sobre o que é família, diz bispo

Dom Antônio Augusto destaca que falta de formação sobre o que é ser família é um desafio; Pastoral Familiar procura auxiliar nesse processo
Jéssica Marçal
Da Redação
Dom Antônio Augusto fala sobre uso das células-tronco embrionárias
Dom Antônio Augusto, bispo auxiliar do Rio de Janeiro / Foto: Arquivo
 
A família é a pauta das discussões da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos em curso desde o dia 5 de outubro no Vaticano. São realidades e desafios a serem abordados para subsidiar a assembleia sinodal do ano que vem.
 
Vários são os desafios familiares enfrentados em várias partes do mundo; no Brasil, não é diferente. Membro da Comissão para Vida e Família da CNBB, Dom Antônio Augusto Dias Duarte explica que o perfil da família brasileira ainda está sendo esculpido, já que o Brasil é um país jovem, quando comparado a países da Ásia ou da África, por exemplo.
 
“Muito já se fez, mas ainda há muito o que fazer e esse trabalho da arte de formar uma família deve ser um trabalho compartilhado por todos, pela Igreja católica, pelas igrejas evangélicas, pelas outras religiões e, principalmente, pelo Estado, porque todos nós somos trabalhadores em favor da família”.
 
O bispo indica duas situações na realidade das famílias brasileira. Uma delas corresponde ao projeto de Deus, mesmo em meio às dificuldades. “Isso não pode deixar de ser colocado em evidência. (…) Sempre existiram e continuarão existindo as famílias que revelam toda a beleza do casamento e a grandeza da paternidade e da maternidade”.
 
Por outro lado, há uma realidade que influencia muitas pessoas e acaba dificultando a vivência do projeto de Deus. Segundo o bispo, há muitas consequências dessa situação, como famílias monoparentais e com dificuldades de relacionamento, o que acaba levando ao divórcio. É uma realidade sobre a qual a Igreja precisa se debruçar maternalmente, disse o bispo.
 
Entre os principais desafios familiares da atualidade, Dom Antônio mencionou a falta de formação profunda sobre o que é ser família. Ele diz que não se pode reduzir a família à boa vontade e ao amor, mas ter uma formação profunda para ver a beleza e fortaleza do verdadeiro amor matrimonial.
 
Fonte> Canção Nova

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