segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Fiéis lotam a Catedral de Mossoró para missa solene de Santa Luzia

Missa começou por volta das 10h20 e contou com quase 2 mil pessoas.
Festa de Santa Luzia terminou neste sábado (13) com tradicional procissão.

Igreja ficou lotada para a missa solene (Foto: Marcelino Neto/G1)

A missa solene que marca o dia de Santa Luzia contou com a participação de quase 2 mil fiéis que lotaram a catedral de Mossoró neste sábado (13). A celebração começou por volta das 10h20 e foi presidida pelo bispo da Diocese de Mossoró, Dom Mariano Manzano. Padres de outras paróquias da cidade e até de municípios vizinhos auxiliaram na celebração.
Com lenços verdes e vermelhos ou vestidos com as cores das roupas de Santa Luzia, os fiéis homenagearam a santa protetora dos olhos. Durante a homilia, o bispo falou sobre o quão atual é o testemunho de Santa Luzia e da importância da fé para a Diocese. Ele ainda fez uma relação de Santa Luzia com a irmã Lindalva que foi proclamada beata mártir pela igreja católica em 2007. Irmã Lindalva foi morta a facadas por um homem que a assediava no abrigo de idosos onde ela trabalhava e o bispo ressaltou que o martírio não é algo que está no passado, mas também na atualidade.
Santa Luzia é a padroeira da Diocese de Mossoró – que possui 32 paróquias e completou 80 anos em novembro, e também padroeira da cidade de Mossoró. A festa acontece há pelo menos 50 anos na cidade.
Conheça a história de Santa Luzia
Santa Luzia é conhecida como protetora dos olhos. O pároco da igreja de Santa Luzia, padre Walter Collini, conta que Lúcia, como se chamava na verdade Santa Luzia, nasceu em Siracusa, na Itália, em uma família rica e cristã, no ano 283. Naquela época, o Império Romano não dava às pessoas a liberdade de professar a fé em Cristo e a pena para quem o fizesse era a morte. O pai de Lúcia morreu quando ela tinha cinco anos e ela foi criada pela mãe.
O costume daquele tempo era que as famílias arranjavam o casamento dos filhos e uma família procurou a mãe de Lúcia para que a jovem se casassse com um pretendente. "Ela não quis se casar e disse que estava prometida a Jesus. A mãe dela avisou à família do pretendente e ele, por vingança, denunciou que ela era uma cristã", disse padre Walter.
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A partir daí começou o martírio de Lúcia. O imperador Diocleciano mandou que a levassem a um prostíbulo para que tirassem a virgindade dela. "Conta-se que dez soldados tentaram tirar a virgindade dela, mas não conseguiram tamanha a força dela. Depois ela foi jogada no fogo, mas permaneceu viva. Em seguida arrancaram-lhe os olhos e diz a história que ela reapareceu com dois olhos perfeitos. Como nada a atingia, por último, ela foi degolada. Ela morreu por não renegar a fé em Cristo", contou.



Fernanda ZauliDo G1 RN

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