segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Igreja agradece diáconos permanentes pelo trabalho no Brasil

Na festa de São Lourenço, padroeiro dos diáconos permanentes, Dom Jaime expressa gratidão pelo trabalho que desempenham na Igreja no Brasil

Da redação, com CNBB

A Igreja celebra nesta segunda-feira, 10, a memória litúrgica de São Lourenço, mártir e padroeiro dos diáconos permanentes. Por conta desta festa, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Jaime Spengler, publicou na manhã desta segunda-feira, 10, uma mensagem aos diáconos permanentes do Brasil.
No texto, o bispo recorda os 50 anos da restauração do Diaconado Permanente na Igreja e fala da origem apostólica dos diáconos. “Diante do crescimento do número de discípulos, das lamentações apresentadas por alguns e o empenho dos apóstolos no exercício da pregação, foram escolhidos homens de ‘boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria’ para o serviço das mesas”, diz.
Ao final da mensagem, dom Jaime expressa gratidão, também, às famílias dos diáconos permanentes que participam deste trabalho na Igreja. “Quero também agradecer à tua família que participa de forma particular no exercício do teu ministério. É nela – na tua família – que por primeiro brilha o teu testemunho de fidelidade e o teu empenho na ação evangelizadora”.
Confira íntegra da mensagem:
Mensagem aos Diáconos Permanentes
Brasília, 10 de agosto de 2015

Caro irmão Diácono permanente,
A Paz do Senhor!
Quero, hoje, quando celebramos a memória de São Lourenço, em nome da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dirigir-me aos Diáconos Permanentes de nosso imenso Brasil para congratular-me com cada um dos senhores pelo ministério que exercem no seio de tantas comunidades.
Os diáconos tem origem apostólica! Segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, diante do crescimento do número de discípulos, das lamentações apresentadas por alguns e o empenho dos apóstolos no exercício da pregação, foram escolhidos homens de “boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria” para o serviço das mesas.
A restauração do Diaconado Permanente na Igreja está completando 50 anos. Trata-se certamente de algo importante para a vida das distintas comunidades que constituem as Igrejas Particulares. Muito já se fez em vista de tal restauração, muito se está fazendo e tanto ainda deverá ser aprimorado.
A aprovação das Diretrizes para o Diaconado Permanente da Igreja no Brasil (Doc. 96) representa um marco no processo de restauração desse Ministério. Através das orientações para a formação, vida e ministério que elas propõem, podemos certamente encontrar indicações seguras para “continuar contribuindo, através do ministério e testemunho de vida, para que Jesus Cristo seja reconhecido e amado especialmente nos irmãos e irmãs que mais necessitam”.
O ministério não é algo que nos pertence. A vocação é dom divino, e como tal deve ser acolhida, avaliada e promovida! O ministério é algo que recebemos da Igreja! O que realizamos é resposta generosa ao dom, em favor da Igreja. Desenvolvemos o ministério em comunhão com os Pastores que Deus colocou à frente de sua Igreja, dispostos a participar ativa, cordial e evangelicamente das “alegrias e esperanças, as tristezas e as angústias” da humanidade de hoje.
Testemunho de fé se expressa certamente de muitos modos. O teu empenho e a tua determinação no serviço às mesas é expressão de cooperação na obra da evangelização. Neste sentido vale recordar o que diz as Diretrizes para o Diaconado Permanente da Igreja no Brasil: “A promoção da caridade e do serviço constitui um campo privilegiado de evangelização. O diácono testemunha a presença viva da caridade de toda a Igreja e contribui para a edificação do Corpo de Cristo, reunindo a comunidade dispersa,
desenvolvendo o senso comunitário e o espírito de família. Vai ao encontro das pessoas de qualquer religião ou raça, classe ou situação social, fazendo-se um servidor de todos como Jesus” (n. 55).
Quero também agradecer à tua família que participa de forma particular no exercício do teu ministério. É nela – na tua família – que por primeiro brilha o teu testemunho de fidelidade e o teu empenho na ação evangelizadora. Mostras assim que as obrigações familiares, de trabalho e do ministério podem harmonizar-se no serviço da missão da Igreja (João Paulo II. 19.09.1987).
Agradeço todo bem que realizas em favor da comunidade onde exerces o ministério. Faço votos que juntos possamos promover de forma vigorosa o Diaconado Permanente em nossa Igreja do Brasil.
Que o Senhor te abençoe, inspire e ilumine.
Em Cristo,
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre e Presidente da Comissão Episcopal
Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada
FONTE: CANÇÃO NOVA


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